A sobrelotação do SIRESP é um luxo

Na realidade não existe qualquer necessidade de sobre-lotar o SIRESP se este for somente usado
Mostrar indignação à SIRESP S.A. e ao Governo pelo estado das comunicações passaria por encostar os rádios SIRESP devolvendo-os aos CDOS, e voltando a utilizar o VHF até que o SIRESP tenha qualidade e garanta fiabilidade, mas as raizes do negócio são profundas...
Na realidade o problema só não se resolve porque os senhores comandantes das corporações de bombeiros não querem, e são coniventes com esta negociata.
Falta por outro lado na estrutura alguém isento que perceba algo de comunicações de emergência e catástrofe, que não uma entidade com promiscuidades com a SIRESP S.A. que agora vai realizar um estudo que nada trará de novo, para além de conclusões óbvias e que dispensavam o custo de tal estudo.
A sobrelotação do SIRESP é um luxo de quem tem mais do que necessita, porque no tempo em que somente existiam rádios SIRESP para elementos de comendo e chefias, as comunicações decorriam com toda a normalidade e sem sobrecargas.
Dirão eventualmente alguns leitores que só para o comando e chefias não se justifica o SIRESP, e não posso estar mais de acordo, o problema é contudo o preço a pagar por mandar fora o SIRESP, do qual ficaram reféns e dependentes as forças de segurança e o INEM que desmantelaram as suas redes próprias deliberadamente para justificar a entrada do SIRESP com direito a passadeira vermelha.

Digo eu, que não percebo nada disto!

como rede estratégica, ou de comando. As manobras e a táctica podem perfeitamente realizar-se com rádios de UHF, ou considerando o existente nas corporações de bombeiros com recurso aos rádios de VHF da chamada rede operacional de Bombeiros, que sempre serviram e agora por uma questão de moda e de aumentar o negócio da SIRESP S.A. foram descartados para dar lugar aos rádios TETRA.

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